Quando o americano G. R. Carey construiu, em 1875, o primeiro aparelho para transmissão de imagens por ondas eletromagnéticas, não imaginou que seu invento fosse causar tanta discussão. Era um dispositivo muito simples, composto de um núcleo de células sensíveis à luz, ligadas por fios a um conjunto de lâmpadas elétricas. Focalizando a imagem de um objeto sobre o conjunto das fotocélulas, o inventor fazia com que cada uma delas regulasse a quantidade de corrente elétrica que enviava à lâmpada correspondente e a variação de luminosidade das várias lâmpadas.
Do momento em que a imagem é captada pela câmara até o momento em que ela aparece no vídeo de um televisor, a quilômetros de distância, decorre apenas uma fração de segundo. Mas neste prazo reduzido acontece muita coisa, que pode ser resumida da seguinte maneira: primeiro, a câmara de TV recolhe as imagens, decompondo-as em sinais elétricos que são mandados para um centro eletrônico – o modulador.
Ali os sinais são “embalados para viagem” sob a forma de ondas, e despachados por via aérea de uma grande antena transmissora. Uma outra antena recebe essa “encomenda” e a encaminha ao aparelho receptor. Esse desfaz a “embalagem”, recompõe os sinais em sua disposição original e finalmente projeta numa tela a reprodução exata da imagem transmitida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário